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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Lembranças...Ótimas lembranças...

Finalmente tomei coragem de abrir a última caixa de tranqueiras. OK, mas sou adepta àquela filosofia: “para que deixar para amanhã o que você pode fazer na semana que vem”. Na caixa havia as pouquíssimas fotos que ficaram para mim.
Deu vontade de rir de muita coisa e até vergonha de algumas passagens, mas é preciso dar um desconto: eu era uma típica adolescente ET. São cinco volumes, de 1993 (12 anos) até 1997. E tem tudo quanto é tipo de assunto: sobre minha vida, o cotidiano da cidade, do país e do mundo e um monte de outras bobagens. Eu tinha a mania de anexar um bilhetinho na agenda com os dizeres: “não leia, fala da vida dos outros”, e era aí que eu contava quem estava grávida, quem tinha se separado ou levado um chifre, quem tinha brigado com quem, enfim, qualquer fofoca sobre a vida alheia.Foi bacana relembrar os detalhes das Olimpíadas e da Copa do Mundo – eu narrava o jogo inteiro: quem fez gol, em quantos minutos etc. Os de vôlei então.... Além da Copa do Mundo, destaco especialmente as coberturas da morte do Senna, dos Mamonas e de Renato Russo e do primeiro dia que o Real entrou em circulação.Também tem vários contos e poesias espalhados nas agendas e muitas letras de música que estavam nas paradas de sucesso daqueles anos. Claro que a maioria não era de sucesso da época, mas da Legião Urbana. Fazer o quê? Eu pertencia ao fã-clube... Tinha carteirinha e tudo...Quando morava na Vila Militar(COGAL), era figurinha carimbada no clube e no grupo de capoeira... Bons tempos aqueles em que eu ia para os bailes funk da Patin House, para a matinê da Circus e para as rodas que reuniam vários grupos...Ainda não tive tempo de sentar com calma e reler tudo, mas algumas partes são bonitinhas, como quando dei o primeiro (e único) beijo no menino por quem passei três anos apaixonada, as diversas declarações de amor à família no natal e o dia em que chorei quando vi a Xuxa por acaso na rua, eu nem era fã dela assim quando criança, mas ela estava fazendo um especial de fim de ano e havia tanta gente emocionada que me contagiei. Também tem momentos hilários, como as brigas com minha irmã, mãe e amigas – acho que eu fui a adolescente mais brigona do mundo, tinha época que a vila inteira e o colégio estavam de mal de mim.Pois é, o tempo passa e algumas coisas não mudam nunca. Agora estou aqui escrevendo no blog... Já fiz tietagem, já falei da vida dos outros, já escrevi letra de música e poesias... Enfim, ainda terei muito para rir daqui para frente...

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