Narciso era um rapaz que todos os dias se debruçava na margem de um lago para contemplar sua beleza. Era tão fascinado por si mesmo que certa manhã caiu no lago e morreu afogado.
No lugar onde caiu surgiu uma flor, que chamaram de Narciso.
Quando Narciso morreu, vieram as deusas do bosque e viram o lago, que antes era de água doce, trasformado num lago de lágrimas salgadas.
-Por que você chora?-Perguntaram as deusas.
-Choro por Narciso.-Respondeu o lago.
-AH, não nos espanta que você chore por Narciso- disseram elas. -Afinal de contas, apesar de sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que contemplava de perto sua beleza.
-Mas Narciso era belo?-perguntou o lago.
-Quem melhor do que você para saber disso? -Disseram, surpresas, as deusas - Afinal, era na suas margens que ele debruçava-se todo dia para contemplar-se!O lago ficou quieto por algum tempo. Por fim disse:
-Choro por Narciso, mas jamais notei que Narciso era belo. Choro porque, todas as vezes que ele se debruçava sobre as minhas margens, eu podia ver - no fundo de seus olhos´-a minha própria beleza refletida.
Eu acho linda essa história!
Olhar-se no espelho. Por que esse ato tantas vezes repetido ao longo do dia.
O espelho me conduz a outra dimensão, ao me olhar eu entro em outro universo onde eu trago a tona o melhor e o pior de mim.
Às vezes meu relacionamento com o espelho sofre algumas radicalizações frequentes, às vezes estamos de bem, outras de mau.
O espelho é o espaço mais fundo que existe, com ele tenho realidade e fantasias, nele enxergo só o que quero- ele não mostra se estou triste, alegre, se sou comunicativa ou sincera- mostra apenas a imagem que eu quero que ele veja!
O espelho guarda as mil faces, ele é mistério e me convida sempre a um mergulho em minhas mais profundas emoções.
Enfim, não posso passar por um espelho e não me olhar, isso é impossível, mas claro que como todo melhor amigo (o meu espelho é um dos meus melhores amigos ) ele tem apenas um defeito, os outros enxergam qualidades que o espelho é incapaz de revelar!
No lugar onde caiu surgiu uma flor, que chamaram de Narciso.
Quando Narciso morreu, vieram as deusas do bosque e viram o lago, que antes era de água doce, trasformado num lago de lágrimas salgadas.
-Por que você chora?-Perguntaram as deusas.
-Choro por Narciso.-Respondeu o lago.
-AH, não nos espanta que você chore por Narciso- disseram elas. -Afinal de contas, apesar de sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que contemplava de perto sua beleza.
-Mas Narciso era belo?-perguntou o lago.
-Quem melhor do que você para saber disso? -Disseram, surpresas, as deusas - Afinal, era na suas margens que ele debruçava-se todo dia para contemplar-se!O lago ficou quieto por algum tempo. Por fim disse:
-Choro por Narciso, mas jamais notei que Narciso era belo. Choro porque, todas as vezes que ele se debruçava sobre as minhas margens, eu podia ver - no fundo de seus olhos´-a minha própria beleza refletida.
Eu acho linda essa história!
Olhar-se no espelho. Por que esse ato tantas vezes repetido ao longo do dia.
O espelho me conduz a outra dimensão, ao me olhar eu entro em outro universo onde eu trago a tona o melhor e o pior de mim.
Às vezes meu relacionamento com o espelho sofre algumas radicalizações frequentes, às vezes estamos de bem, outras de mau.
O espelho é o espaço mais fundo que existe, com ele tenho realidade e fantasias, nele enxergo só o que quero- ele não mostra se estou triste, alegre, se sou comunicativa ou sincera- mostra apenas a imagem que eu quero que ele veja!
O espelho guarda as mil faces, ele é mistério e me convida sempre a um mergulho em minhas mais profundas emoções.
Enfim, não posso passar por um espelho e não me olhar, isso é impossível, mas claro que como todo melhor amigo (o meu espelho é um dos meus melhores amigos ) ele tem apenas um defeito, os outros enxergam qualidades que o espelho é incapaz de revelar!
