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sábado, 20 de setembro de 2008

Algumas Inquietações

Procuro respostas para as mais diversas inquietações. Se a vida se define entre os vinte e trinta anos, como saber se as escolhas foram corretas? As opções são muitas, e fica difícil recuar depois de uma vida estabilizada. Afinal, as mamães sempre ensinaram a não trocar o certo pelo duvidoso. O que é certo? O que é duvidoso?Certa vez vi um homem chorar. Ele tinha um emprego público, uma mulher, dois filhos adolescentes e muitos desejos reprimidos... Onde esconder os desejos reprimidos? Tudo se transforma em bolha, que um dia explode dentro de você. Como explodir 24 horas e ainda se conter?
A sociedade cochicha aos nossos ouvidos... Revela qual caminho traçar. Dizem que é normal ter fantasias, mas praticá-las é ir longe demais. E eu, que quando criança sonhava viver no reino da fantasia... Um reino tão reprimido quanto os desejos que fazem chorar.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

CHEGA DE RISO!!

Chega de riso! Nada é tão divertido quanto esperar pelo dia seguinte, depois o próximo dia, até a chegada do fim da semana. Já diziam meus pais que não há nada ruim em trabalhar – ao contrário, é até um privilégio. Mas cultivar a preguiça é ainda melhor. E entre uma preguiça e outra, navegar pela internet, olhar para o relógio, esperar a hora de rir. Sim, vamos rir. O momento é mais feliz quando se dá uma gargalhada... Gargalhemos. Vamos rir da falta do que fazer, de ter o que fazer e não fazê-lo, do privilégio da preguiça. Ter preguiça é um privilégio de quem trabalha. E logo chega o fim da semana. A previsão diz que vai dar sol. Vamos rir do sábado de sol. Curtir um sábado ensolarado também é um privilégio. E chega de riso, está na hora de ir!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Indecisão...

Nas últimas semanas estive muito apreensiva...não sei o que fazer, se mudo de onde moro atualmente ,para um lugar melhor, ou se continuo aqui,pois não quero me desfazer do Thor....
Explico:Onde moro, é uma casa até que boa, tem ótimo quintal, onde no verão monto piscina,faço churrasco,essas coisas...e além disso tem o meu labrador,o Thor, de apenas 02 aninhos!!!Sei que ele é terrível,come as correspondências todas, suja o quintal inteiro, enfim, faz a farra dele,além de ás vezes latir o dia inteiro(como isso me irrita);mas apesar disso tudo, o adoro muito...
Só que não dá mais para continuar morando aqui,pois minha crise alérgica piorou e muito, principalmente quando ganhei o Thor,pois é uma mistura de pêlos, poeira, do quintal ,enfim, um horror!!!Por causa disso, permaneço praticamente com as janelas fechadas e pouco contato direto com o Thor(ele fica no quintal,NUNCA dentro de casa,pq detesto bicho dentro de casa).Obviamente,a casa não fica arejada e vivo em crise alérgica.Sem contar que não gosto do bairro que moro, da vizinhança, então,nem se fala!!!
Já o apartamento que vi, que por ironia do destino foi o condomínio onde morei quando tinha uns 17 anos(final da minha adolescência ),é ótimo!!!Tem uma estrutura boa, como porteiros,portão automático para entrar de carro(acaba o suplício e o desconforto de toda vez ter que sair do carro para abrir a garagem),salão de festas, churrasqueira,quadra de lazer/esportes...O andar é o último(12),ninguém me pertubaria pulando 'em cima' de mim, barulho de crianças no play,etc...
E o melhor:é um apartamento arejado, ou seja, posso abrir tranquilamente minhas janelas, sem preocupações de poeiras,pêlos de animal;o chão é como gosto, de cerâmica,tem uma varandinha agradável...
Enfim, não tenho do que reclamar...Quanto á academia, vou ver se continuo na que malho atualmente ou se mudo,o que provavelmente acontecerá.
Terei perdas e ganhos,mas fico com pena do Thor, de ter que dá-lo, e sei que sofrrei por um período, até me acostumar...Mas como disse meu marido:'Nanda, um dia vamos ficar sem o Thor de qualquer jeito;ele não é eterno, vai morrer...e aí,como ficamos??Vamos sofrer do mesmo jeito!!!"
Sabe, concordo com ele, e quanto mais tempo eu ficar mais me apego á ele...Bem , esse é meu dilema e tenho até semana que vem, mais precisamente até terça-feira para resolvê-lo!!!
Espero que Deus me ajude a tomar a decisão certa , a melhor pra todos nós..

Lembranças...Ótimas lembranças...

Finalmente tomei coragem de abrir a última caixa de tranqueiras. OK, mas sou adepta àquela filosofia: “para que deixar para amanhã o que você pode fazer na semana que vem”. Na caixa havia as pouquíssimas fotos que ficaram para mim.
Deu vontade de rir de muita coisa e até vergonha de algumas passagens, mas é preciso dar um desconto: eu era uma típica adolescente ET. São cinco volumes, de 1993 (12 anos) até 1997. E tem tudo quanto é tipo de assunto: sobre minha vida, o cotidiano da cidade, do país e do mundo e um monte de outras bobagens. Eu tinha a mania de anexar um bilhetinho na agenda com os dizeres: “não leia, fala da vida dos outros”, e era aí que eu contava quem estava grávida, quem tinha se separado ou levado um chifre, quem tinha brigado com quem, enfim, qualquer fofoca sobre a vida alheia.Foi bacana relembrar os detalhes das Olimpíadas e da Copa do Mundo – eu narrava o jogo inteiro: quem fez gol, em quantos minutos etc. Os de vôlei então.... Além da Copa do Mundo, destaco especialmente as coberturas da morte do Senna, dos Mamonas e de Renato Russo e do primeiro dia que o Real entrou em circulação.Também tem vários contos e poesias espalhados nas agendas e muitas letras de música que estavam nas paradas de sucesso daqueles anos. Claro que a maioria não era de sucesso da época, mas da Legião Urbana. Fazer o quê? Eu pertencia ao fã-clube... Tinha carteirinha e tudo...Quando morava na Vila Militar(COGAL), era figurinha carimbada no clube e no grupo de capoeira... Bons tempos aqueles em que eu ia para os bailes funk da Patin House, para a matinê da Circus e para as rodas que reuniam vários grupos...Ainda não tive tempo de sentar com calma e reler tudo, mas algumas partes são bonitinhas, como quando dei o primeiro (e único) beijo no menino por quem passei três anos apaixonada, as diversas declarações de amor à família no natal e o dia em que chorei quando vi a Xuxa por acaso na rua, eu nem era fã dela assim quando criança, mas ela estava fazendo um especial de fim de ano e havia tanta gente emocionada que me contagiei. Também tem momentos hilários, como as brigas com minha irmã, mãe e amigas – acho que eu fui a adolescente mais brigona do mundo, tinha época que a vila inteira e o colégio estavam de mal de mim.Pois é, o tempo passa e algumas coisas não mudam nunca. Agora estou aqui escrevendo no blog... Já fiz tietagem, já falei da vida dos outros, já escrevi letra de música e poesias... Enfim, ainda terei muito para rir daqui para frente...

sábado, 6 de setembro de 2008

Como?

Queria aprender a matar as amizades. E parar de querer bem àqueles que me fizeram mal. Queria poder não me importar com a indiferença da companhia perdida, não me preocupar com a ausência sentida e nem desejar estar perto quando a hora mais feliz chegar. Queria aprender a ter raiva por razões justificáveis. E parar de tentar conquistar aqueles que me odeiam sem motivos. Queria, simplesmente, conseguir guardar rancor. E não correr o risco de sorrir para aqueles que passaram a não gostar de mim; soa debochado. Queria aprender a me ofender com comentários maldosos, fofocas pelas costas, ironias finas, deboches disfarçados. Queria definitivamente me esquecer das pessoas. Seria mais fácil, mais prático e indolor.